Nova rodada de negociações está marcada para segunda. Categoria está paralisada há 11 dias e não aceitou proposta. O Comando Nacional dos Bancários não aceitou a nova proposta salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante as negociações deste sábado (9) e a greve que já dura 11 dias deve continuar, informou a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
"O Comando Nacional orienta todos os sindicatos a manterem e ampliarem a greve na segunda-feira, para forçar os bancos a melhorarem a proposta", informou a Contraf em comunicado.
No Piauí o presidente do sindicato dos Bancários do Estado, José Ulisses Oliveira, disse que vai acatar a decisão do comando nacional que considerou a proposta insuficiente.
Os negociadores da Fenaban pediram a suspensão temporária das negociações, para que tivessem tempo de consultar os banqueiros. A retomada ficou agendada para segunda-feira (11), às 11h.
De acordo com a Contraf - CUT, a proposta apresentada pelos bancos neste sábado incluia
reajuste de 9,82% para o piso salarial, 6,5% de reajuste para quem ganha até R$ 4.100 (e um valor fixo de R$ 266,50 para os salários superiores a esse valor).
Foi proposto também 6,5% de reajuste para a PLR e todas as verbas salariais e auxílios.
Segundo dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o país conta com 19.830 agências bancárias. De acordo com a Contraf, essa é a maior greve da categoria bancária nos últimos 20 anos, já que na quinta-feira (7) 8,28 mil agências ficaram fechadas.
Os bancários reivindicam reajuste de 11%, valorização dos pisos salariais, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), medidas de proteção à saúde com foco no combate ao assédio moral e às metas abusivas, garantia de emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades, segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
Bancos públicos e privados
A paralisação provocou uma divisão na representação na Fenaban. De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.
Segundo José Ulisses, o comando irá sentar separadamente com representantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste.
fonte:Caroline Oliveira com informações do G1
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