As quebradeiras de coco de Barras podem vislumbrar uma melhoria em sua situação financeira. Está sendo implantado na região do município uma unidade experimental de beneficiamento voltada para experiências com a agroindústria, que vai beneficiar essas profissionais. Com isso vai ser possível melhorar a renda dessas mulheres, que atualmente recebem por semana com a atividade uma quantia incipiente entre R$ 30,00 a R$ 60,00. Uma pesquisa pretende formatar um banco de dados com informações da vida cotidiana da quebra do coco, da produção de amêndoas e derivados, e desta forma construir o cenário da atividade no estado está sendo realizada pela GTZ, em parceria com o Instituto Nacional da Reforma Agrária (INCRA) e com o Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). A iniciativa de realizar a pesquisa partiu das próprias quebradeiras, que gostariam de conhecer o mundo onde estavam inseridas.
Na região pesquisada, foram indicadas 9468 quebradeiras, no entanto estima-se que, apenas no Piauí, existam cerca de 16 mil mulheres que realizam ou vivem apenas do que conseguem com a quebra do coco. Com o babaçu, as quebradeiras produzem o azeite, o mesocarpo (farinha) e o carvão, além de utiliza-lo também em artesanato, entre outros produtos. Os resultados da pesquisa forma apresentados durante o I Seminário sobre Extrativismo do Território dos Cocais no Nordeste, que aconteceu ontem em Teresina
Fonte: Maria carcará
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